“À medida que o mar martelava a costa, cada rebentamento dizimado pela onda que se seguia, nunca por acumulação, nunca uma onda tentando construir-se a si própria noutra, carreguei-te os dedos como o rio carrega um barco.”

“E talvez seja isso: continuar a viver o amor é consentir ser esculpido por algo maior, por essa força que nos desnorteia e, ao mesmo tempo, nos revela. Como se, ao amar, nos víssemos, por fim, no reflexo daquilo que sempre fomos, mas nunca soubemos definir.”